domingo, 21 de agosto de 2011

É tempo de acasalamento!

Aqui estão algumas fotos de alguns casais que foram formados neste ano. Peço desculpas pela qualidade das fotos, visto que tive que tirá-las do meu celular, pois estou sem minha câmera no momento. Segue também a foto dos primeiros ovos que obtive este ano... ainda não estou com filhotes, pois juntei os casais a uma semana atrás, porém, dia 30 ja espero estar colocando a fotos deles aqui pra vocês... até mais!

De volta à ativa!!!

Olá pessoal... peço desculpas a todos pela ausência durante um período de tempo. Mas foi proposital, pois o blog já está bastante informativo, e a partir de agora postarei somente o que eu achar que seja indispensável na criação, juntamente com as novidades que estão para chegar neste período de reprodução do ano de 2011. Estamos todos aguardando ansiosamente o mês de agosto para juntarmos os primeiros casais do plantel. Para isso, é necessário muita preparação, e cuidado com o plantel, começando a fazer as primeiras medidas de higienização, tratamento com remédios que previnem os famosos e indesejáveis piolhos e ácaros para se obter sucesso em um futuro próximo. Não esquecendo da alimentação dos canários, oferecendo neste período de frio, bastante carboidrato e proteína, encontrado nos grãos de colza, níger, nabão, farinhada de ovo e até mesmo no alpiste. Importante também é deixar disponível o tempo todo pedras de cálcio ou osso de baleia para suprir as necessidades dos canários em relação ao fortalecimento dos ossos e articulações.
É isso pessoal... em breve o blog estará com novas postagens e novidades interessantes. Sou todo ouvidos para quem quiser lançar temas de postagens para eu colocar aqui, pois o blog é de vocês e estou à disposição para sanar as dúvidas que por ventura ainda não estão esclarecidas totalmente aqui. Para quem quiser lançar estas propostas de tema ou as dúvidas que vierem surgindo na criação mandem um email para halissonamaral1@hotmail.com

Abraço e até mais!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O sucesso da criação depende do bom comportamento das fêmeas. Normalmente a fêmea colocada na presença do macho, faz o ninho, põe, choca os ovos e alimenta os filhotes.O macho pode ajudar na construção do ninho e participa na alimentação dos filhotes; a sua função torna-se cada vez mais importante à medida que os filhos crescem. Os principais problemas do comportamento concernentes às fêmeas são os seguintes:

- A fêmea não põe
- A fêmea destrói constantemente o ninho
- A fêmea põe fora do ninho
- A fêmea põe sem parar
- A fêmea põe, mas não incuba
- A fêmea pica os ovos
- Os filhotes são atirados para fora do ninho
- Os filhotes são pouco ou mal nutridos
- A fêmea pica os filhotes

Analisemos os diferentes casos.



A FÊMEA NÃO PÕE



Normalmente a postura é desencadeada pela visão do ninho; ela é favorecida pela presença do macho. Na ausência de ninho, a presença dum recipiente côncavo pode incitar a fêmea a por; até pode pôr num comedouro.Mas é necessário que a fêmea esteja pronta para pôr, mesmo que o seu ovário contenha os futuros óvulos. Isto supõe que a temperatura e a luz tenham variado normalmente como aquelas produzidas na Primavera. Muita luz e sem muito calor ou o inverso, muito calor e pouca luz, provocam uma alteração do ciclo sexual, que é frequentemente acompanhada por uma muda parcial. Se a fêmea não põe, malgrado a presença do ninho e do macho, pode-se mudar o macho e trocá-lo por outro mais ardente, mais viril. Se o comportamento da fêmea não muda, é necessário troca-la por uma outra.A melhor fêmea é uma de dois anos, cujo comportamento terá sido testado no ano anterior. Uma fêmea muito velha pode estar inapta à postura: torna-se estéril.



A FÊMEA DESTRÓI O NINHO CONSTANTEMENTE



A maioria das fêmeas constrói metodicamente o ninho: empregam materiais grosseiros, depois materiais finos para o acabamento. Algumas começam a construção do ninho sem contudo acabar: elas confundem frequentemente os materiais e finalmente o primeiro ovo é posto num ninho inacabado e muito mal feito. Geralmente este comportamento é hereditário. Ele persiste de ano a ano. A fêmea não sabe fazer o ninho, porque nasceu, geralmente, num ninho mal feito.O criador deve intervir para terminar o ninho ou oferecer à fêmea um ninho completamente feito. No caso dum ninho de canários, pode-se colocar um ninho de fibras de coco comprado no comércio. Aos exóticos pode-se oferecer um ninho bola, em vime, no interior do qual se cola um revestimento macio, que o pássaro não poderá arrancar. Geralmente o criador contenta-se em terminar o ninho, colocando um suplemento de materiais e construindo uma cavidade para os ovos. Ele pode obter esta cavidade, fazendo rodar uma maçã no ninho, ou moldando com sua mão. Como no curso de criação, o ninho se suja, ele não pode hesitar em mudar o revestimento no momento em que ele se torne muito sujo. Os filhotes têm necessidade de asseio e esta limpeza agirá sobre o comportamento de adulto. Isto é sobretudo necessário quando o número de filhotes é importante. Isto é indispensável no momento em que os filhotes defecam sobre as paredes do ninho e quando os pais penetram no ninho para alimentá-los.


A FÊMEA PÕE FORA DO NINHO



Sucede que uma jovem fêmea põe fora do ninho, seja sobre o fundo da gaiola, seja num comedouro. Ela não compreendeu a função do ninho que o criador lhe ofereceu, e não o adoptou.O mais simples é colocar o ovo no ninho onde ele deveria ser posto; faz-se o mesmo para o segundo ovo, e assim por diante até a obtenção duma postura normal. Se a postura se faz num comedouro, tira-se o comedouro à noitinha, uma vez que a postura tem geralmente lugar ao nascer do dia. Para seduzir a fêmea no ninho, pode-se aí colocar um ovo claro (dum outro casal) ou um ovo falso. Quando se trata dum ninho caixa, junta-se materiais que se deixam passar pela abertura; esses materiais excitarão a curiosidade da fêmea, que visitará então o ninho.É possível que a fêmea não ponha no ninho, porque está infestado pelos piolhos ou porque não é suficientemente próprio. O asseio é necessário e é preciso então mudar ao menos o revestimento do ninho, entre duas ninhadas.


A FÊMEA PÕE SEM PARAR



Encontra-se no ninho um número de ovos anormal. No caso de uma espécie onde o macho e a fêmea são parecidos, é possível que o casal compreenda duas fêmeas. É necessário sexar atentamente os pássaros.Mas num casal normal, a fêmea pode pôr numerosos ovos. Geralmente são ovos claros e isto ocorre porque quando uma primeira postura era feita de ovos claros, a fêmea continuava a pôr.Uma observação atenta do número de ovos teria permitido ao criador ver que não se trata duma só postura, mas de duas sucessivas separadas por 5 a 6 dias. Algumas fêmeas são capazes desde o 5º dia de reconhecer se um ovo está claro ou não; neste momento elas podem abandonar o ninho ou pôr de novo. Uma perturbação do comportamento pode explicar uma postura abundante e contínua. A fêmea é vitima dum desarranjo endócrino. Normalmente quando a postura atingiu a cifra própria à espécie (5a 6 ovos no máximo), uma inibição se produz e isto bloqueia a produção de óvulos pelo ovário. Em alguns pássaros mais sensíveis que outros, o bloqueio tem lugar mais cedo e a fêmea põe menos ovos. A postura torna-se contínua quando o bloqueio não tem lugar. É necessário tirar a fêmea e trocá-la por uma outra. Esta perturbação desaparece geralmente quando a fêmea é colocada em viveiro não contendo qualquer ninho, sobretudo na ausência de machos. Pode também atenuar-se pouco a pouco: a fêmea podendo pôr ainda alguns ovos num comedouro, antes de se tirar definitivamente.


A FÊMEA PÕE MAS NÃO INCUBA



Esta perturbação pode ter várias causas: O desenvolvimento é desfavorável: há muito barulho ou a fêmea está inquieta. Pode ser suficiente mudar o lugar do ninho ou aquele da gaiola: a primeira ninhada estará perdida, mas uma segunda será levada a termo. A fêmea não choca porque os ovos estão claros, e isto porque ela não foi coberta pelo macho. É necessário tirar os ovos e aguardar uma segunda postura. Se a fêmea não choca, é preciso mudar o macho. O melhor macho é aquele que não somente cobre frequentemente a fêmea, mas também que a ajuda a ir para o ninho. Alguns machos chocam tanto e mesmo mais que a fêmea, mas o mais frequente e necessário é que a fêmea comece a chocar.


A FÊMEA PICA OS OVOS



Acontece quando os pássaros comem os ovos. O criador que constata a presença dum ovo e não o vê no dia seguinte ou quando o número de ovos diminui. Frequentemente não fica nenhum traço do ovo desaparecido: ele foi comido. Um pássaro pode muito bem comer um ovo. Ás vezes um filhote eclode e não se acha a casca: ela comeu-a, e isto evita que ela atraia a atenção dum predador, o que pode ter lugar quando a casca vazia é lançada fora do ninho. Sabe-se assim quando os pássaros de gaiola podem consumir os fragmentos de cascas; esses fragmentos dados pelo criador são uma fonte de cálcio. Por prudência, ele vai dar o melhor, (por ex. ostras trituradas ou fragmentos de cascas de ovos...)É normal que um ovo seja comido depois de ter sido posto. Geralmente, o criador acusa o macho. Pensa-se que o macho viu no ovo um corpo estranho que ele quer tirar do ninho; o ovo é quebrado e comido. Isto é possível, mas a fêmea pode comer os ovos. É o que tenho constatado com um casal de mandarins. Para saber se comia o ovo, coloquei sobre a casca um produto utilizado para impedir as crianças de roer as unhas. Um primeiro ovo desapareceu sem problema aparente nos pássaros. Porém após o desaparecimento dum segundo ovo, a fêmea foi gravemente intoxicada, enquanto que o macho ficou normal. A mãe era, pois, culpada. É preciso, então, no momento em que os ovos desaparecerem depois de terem sido postos, tirar a fêmea e trocá-la por uma outra.


OS FILHOTES SÃO LANÇADOS PARA FORA DO NINHO



Acontece quando os filhotes são encontrados fora do ninho, sobre o fundo da gaiola.Frequentemente apresentam feridas provocadas por cortes de bico.No momento em que o criador se apercebe, rapidamente deve colocar os filhotes no ninho. Podem cair acidentalmente ou ser assassinados pelas patas da fêmea, quando abandona muito brutalmente o ninho. É necessário então evitar assustar a fêmea que choca, e cuidar para que o ninho seja suficientemente profundo. Mas é possível que os filhotes tenham sido lançados para fora do ninho por um dos pais. Pouco depois da eclosão, o principal culpado é o macho; ele não reconhece no filhote o produto dum ovo, e lança-o para fora numa preocupação de propriedade, ou de defesa do ninho. Neste caso, é preciso tirar o macho, esperando-se que todos os filhotes tenham eclodido e chegado a ser bastante grandes. No Diamante Gould, mais sujeito ao stress, o macho pode reagir a uma perturbação (barulho, visitante estranho...), lançando os filhotes pouco depois. No momento em que os filhotes estão emplumados e prontos para sair do ninho, podem ser lançados pela fêmea desejosa de limpar o ninho para tornar a pôr. Algumas fêmeas tornam a pôr num ninho ocupado, mas outras expulsam os filhotes a golpes de bico. O sangue pode ocasionar a picagem: os filhotes se estiverem ainda depenados podem morrer.


OS FILHOTES SÃO POUCO OU MAL ALIMENTADOS



O crescimento dos filhotes é programado; se ele é retardado, os pais podem abandoná-los. Na natureza um retardamento no crescimento corresponde a uma doença ou ainda afecta o último nascido; esses pássaros estão condenados; eles não darão jamais um adulto robusto; os pais têm pressa de fazer uma nova ninhada, e cessam de alimentar os atrasados. Este comportamento permite a selecção natural indispensável à sobrevivência da espécie.Na criação, o atraso de crescimento tem as mesmas causas, mas o abandono é menos brutal. Um pássaro cego será alimentado tanto quanto será capaz de pedir com insistência sua alimentação: cessará de o ser quando não virar mais o bico do lado certo. Os filhotes debilitados por uma doença (frequentemente colibacilose) serão cada vez menos alimentados visto que eles terão cada vez menos força para pedir, levantar a cabeça e abrir o bico. No que concerne aos filhotes de crescimento mais lento numa ninhada, trata-se de mutantes, ou de últimos nascidos. Para salvá-los, o criador confiá-los-á a outros pais, que tenham filhotes no mesmo tamanho. Para que todos os filhotes duma ninhada sejam salvos é necessário que a ninhada fique homogénea, isto quer dizer que todos os filhotes cresçam regularmente.Pode-se activar o crescimento dos filhotes, dando-lhes uma pasta enriquecida em vitaminas. No início do crescimento, os protídios devem representar perto de 25% da ração; a seguir sua taxa deve diminuir regularmente em benefício dos glucídios (amidos dos grãos). Na natureza, os pássaros aí compreendidos, os granívoros, fornecem aos recém-nascidos uma alimentação muito rica à base de insectos e de pólen, bem como filhotes de larvas e grãos germinados. Por conseguinte, eles dão mais grãos de amoras. Se é necessário, em caso de doença, utilizar um antibiótico, ele deve ser associado a uma mistura vitaminada e de grãos germinados. Um antibiótico pode provocar uma carência em vitaminas e retardar o crescimento.


A FÊMEA PICA OS FILHOTES



Dissemos que a fêmea desejosa de pôr pode expulsar os filhotes para fora do ninho e picá-los para arrancar-lhes as penas. Esta hostilidade cessa no momento em que os filhotes deixam o ninho, salvo se o sangue correu. No último caso, a visão do sangue tem um efeito agressivo: ele estimula a picagem. É necessário isolar o filhote, tirar a pena que sangra e colocar um pó bactericida sobre a ferida. Filhotes machos podem ser igualmente picados pelo pai que o deseja expulsar. Se os filhotes devem ser deixados na presença dos pais, é necessário dispor duma gaiola suficientemente grande ou colocar uma separação através da qual os pais poderão alimentar os filhotes. Quando uma gaiola é muito pequena, os pais têm tendência a picar os filhotes. Pode-se também evitar isto, colocando os pais e os filhotes que deixaram o ninho numa outra gaiola, onde não haverá ninho.


CONCLUSÃO



Os distúrbios de comportamento não são raros numa criação. Isto vem do fato de que se está longe das condições naturais bem como em matéria de ambiente, quer de material ou de alimentação. Cuidados de atenção e a experiência permitem evitá-los ou tratá-los. A maior parte dessas perturbações não são hereditárias e não duram de ano a ano. O criador deve ter interesse em possuir muitas fêmeas e vários machos de reserva; mudam o macho ou a fêmea sendo este o meio mais eficaz para pôr fim a uma distúrbio de comportamento que torna um casal improdutivo.


Fontes: Pássaro Canário Belga
www.coantua.com
Canários PFreixo

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Exemplares 2010

Peço desculpas aos seguidores e frequentadores do blog pela ausência prolongada na publicação de posts e fotos por aqui, mas agora estou de volta com alguns dos meus exemplares que nasceram este ano. Em breve, estarei colocando mais fotos e matérias interessantes a respeito da criação.

Abraço a todos... e não se esqueçam de comentar.


Ninhada de cinco filhotes

Filhote Topete Branco

Filhote Topete Amarelo Intenso

Filhote Topete Amarelo Intenso

Ninhada de cinco filhotes

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Germinador de Sementes

Andei vendo algumas reportagens a respeito do famoso germinador de sementes utilizado por tantos criadores e resolvi postar uma matéria que achei muito interessante a respeito do assunto.
Para germinar as sementes não é necessário que o criador tenha a estrutura apresentada nesta matéria, podendo ele, fazer uma bricolage e improvisar um germinador em seu plantel, tomando por base o instrumento profissional citado logo abaixo:

Componentes:

1 Estrutura de cantoneira
4 Grades de arame
1 Bacia canelada
1 Peneira em forma de coador
3 peneiras rasas

Montar as grades de arame na estrutura de cantoneira, formando 4 andares. No 1º andar colocar a bacia canelada com o coador dentro. Nos andares seguintes, montar as peneiras rasas.

Germinador Montado

Níger Germinada

Trigo Germinado

Também achei interessante e informativo uma entrevista feita ao Márcio Fernandes, Juiz OBJO, Maio 2006, a respeito da germinação:

O que é Germinação?

Chamamos de germinação ao início do pocesso de brotação da semente onde, sob condições adequadas, uma nova planta será formada.
Todas as sementes em bom estado podem ser germinadas, desde que submetidas a condições adequadas de temperatura e umidade. As condições para a germinação variam de semente a semente.
Na germinação a semente independe de nutrientes externos e se utilizará de seus próprios recursos para formar uma nova planta. A partir desse ponto a raiz formada vai buscar recursos externos para continuar o seu desenvolvimento.
No início do processo de germinação todos os recurso da semente são concentrados no broto que se forma, de modo a gerar uma nova vida forte e resistente. Neste exato momento, a semente germinada concentrará todos os nutrientes, transformando-se em uma das melhores fontes de alimento disponíveis na natureza.

Vantagens dos Brotos Germinados

As sementes germinadas são macias, altamente digestíveis, palatáveis e muito nutritivas.
São especiais para os filhotes de nossos pássaros que, assim que separados dos pais têm dificuldade de quebrar as sementes, com cascas bem mais duras.
São tenras, fazendo com que os filhotes se alimentem mais e iniciem mais cedo a ingestão de sementes, essenciais ao seu pleno desenvolvimento. Tornam-se independentes mais cedo, reduzindo o índice de mortes após a separação dos pais.
Apresentam alta digestibilidade, sendo muito ricas em vitaminas, carboidratos e proteínas. Quando germinadas por período um pouco maior são importante fonte de alimento verde, com suas vitaminas e carotenóides, que podem ajudar na formação de algumas variedades de lipocromo.
São muito palatáveis e atrativas para os pássaros, aumentando o apetite, melhorando a diversidade de sua alimentação, proporcionando desta forma mais saúde para o plantel.
Com a germinação das sementes há uma multiplicação de quantidade de alimentos oferecidos, reduzindo-se assim seu custo. Por exemplo, 100 gr de semente podem se transformar em alguns dias em 200 gr ou mais de alimento de excelente qualidade a ser oferecido ao pássaro.
Um grande número de criadores utiliza grãos germinados para alimentar seus pássaros. Alguns reputam as sementes germinadas tão importantes quanto as rações (farinhadas) durante a criação.

Que sementes germinar

As sementes mais utilizadas para germinação são:
Níger, Nabão, Grãos de trigo, Colza e Perila.
Outras sementes podem ser tentadas e a germinação vai depender do estado do grão, bem como das condições climáticas do ambiente de germinação.
As sementes devem ser germinadas separadamente, não sendo recomendado germinar uma mistura, visto que os tempos de germinação variam de semente a semente.
As sementes antes do processo de germinação têm as seguintes composições:

Semente----Proteína---Carboidratos---Lipídeos

Nabão--------20,7%---------5,7%-------40,2%
Colza---------19,6%--------18,0%-------45,0%
Níger---------23,0%--------17,0%-------40,0%
Perila---------22,6%--------10,6%-------43,2%

Durante a germinação, as sementes se utilizam dos lipídeos disponíveis, transformando-os em energia para gerar o broto, concentrando proteína.

Como germinar as sementes

Provocar a germinação das sementes é muito fácil. Basta deixá-las de molho pelas primeiras 24 horas e depois mantê-las úmidas até que germinem, o que dependendo do tipo de semente pode variar de 48 a 72 horas.
No primeiro estágio, durante as primeiras 24 horas é importante manter as sementes em imersão em água limpa, acrescida de um anti-fúngico, trocando-se a água algumas vezes ao longo do dia (pelo menos três vezes), para eliminar riscos de fungos ou fermentação das sementes.
Após esta etapa, devemos lavar rigorosamente as sementes para eliminar os resíduos do produto adicionado à água, e deixá-las em repouso sobre uma peneira coberta por um pano molhado, de modo a manter a umidade ao longo do dia. Estas sementes deverão ser molhadas algumas vezes de modo que fiquem sempre úmidas.
A partir daí basta manter a umidade e aguardar que as sementes germinem, quando aparecem pequenos brotos. Quando os brotos atingirem o ponto desejado, novamente após vigorosa lavagem com água limpa, deverão ser servidas aos pássaros.
Dependendo da semente e da temperatura do ambiente, este tempo pode variar um pouco. Quanto mais tempo de germinação, mais matéria verde se obtém e menor o teor de proteína da semente germinada. A decisão de quando as sementes devem ser servidas aos pássaros depende do criador e deve ser tomada em função das necessidades de alimentação do plantel e da aceitação pelos canários.

Riscos da germinação

A germinação se não tratada adequadamente, apresenta riscos de contaminação por fungos e de fermentação das sementes, conforme comentado acima, altamente prejudicial aos pássaros.
A água utilizada na primeira etapa do processo deverá ser trocada pelo menos três vezes durante o dia, e deverá conter um anti-fúngico.
(Cloro, Água Sanitária doméstica, Virkon, Kilol, Milton, etc...)
Com isso praticamente se eliminará a possibilidade de formação de fungos, mantendo as sementes saudáveis.
O rigor da lavagem é MUITO IMPORTANTE em todas as etapas do processo de modo a reduzir os riscos e garantir a qualidade das sementes germinadas.

Conclusão

A inclusão de sementes germinadas na criação de canários diversifica a alimentação e melhora os resultados quantitativos da criação. Diminui mortes prematuras de filhotes após a separação dos pais, contribui para a formação de filhotes mais fortes, reduz o custo final de alimentação e proporciona mais saúde ao plantel.

Matéria extraída de: Terra dos Pássaros








sábado, 1 de maio de 2010

Ovoscópio

A ovoscopia é o processo de verificação da presença ou não da formação do embrião dentro do ovo em questão. É realizado pela maior parte dos criadores e tem 100% de sucesso, excluindo o caso de morte embrionária, onde o ovo está fértil porém o desenvolvimento do embrião acaba sendo prejudicado por algum outro agravante.

O criador que aplica o método da ovoscopia em seu plantel, tem como vantagens, saber da situação atual do ovo examinado, e desta maneira, poder retirar os ovos "não férteis" da fêmea para que ela reinicie uma nova postura sem se desgastar. Ao meu ver não há desvantagens quando o assunto é a ovoscopia.
Este tipo de Bricolage pode ser feito de uma maneira muito fácil, e o processo de verificação da fertilidade é extremamente simples, sem segredo algum.
Os materias usados para a construção de um ovoscópio são:

→ Madeira
→ Lâmpada incandescente de 40 a 100 Watts
→ Fios→ Interruptor de campainha
→ Papel vegetal

O método para a construção é o seguinte:


→ Para começarmos com nossa bricolage, cortamos as madeiras com as devidas proporções de medida: área de 0,04 m² na base e no topo de madeira, com expessura de 1 cm. Altura de 30 cm e madeira com expessura de 1 cm.

Desta maneira obteremos um retângulo, e a caixa estará montada. Agora, basta fazermos as instalações elétricas com a lâmpada na direção vertical, sentido de baixo para cima. Feito isto, recobrimos a parte de dentro com papel vegetal não deixando frestas, para uma melhor reflexão da luz. Após feito todo esse processo, fechamos a caixa e fazemos um furo na parte central superior de aproximadamente 1 cm de diâmetro para colocarmos o ovo e constatarmos a presença ou não do embrião como na figura ao lado.
Está pronto nosso ovoscópio e podemos então começar a fazer a ovoscopia.

Para quem não está afim de fazer um ovoscópio, também existe o produto pronto para venda em um preço bem acessível na loja virtual Terra dos Pássaros.



Lembrando que é aconselhável realizar a ovoscopia entre o 5º e 8º dia após a fêmea ter começado a incubação.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Anilhagem dos canários

É sempre bom sabermos ao certo como anilhar os nossos pássaros, a maneira de manuzeá-los e a forma como devemos introduzir a anilha na ave para não prejudicarmos o rendimento da mesma ou algo do tipo. Há um método convencional para se seguir, onde você terá segurança na anilhagem e o processo será menos desgastante e mais rápido.

Abaixo, temos passo a passo a maneira como devemos prosseguir em meio a esta situação:


Após a realização deste processo, o filhote deve ser recolocado no ninho para que receba todos os cuidados dos pais. Para que a anilhagem ocorra de uma maneira mais tranquila, convém anilhá-los quando tiverem entre 5 e 8 dias, dependendo do desenvolvimento do exemplar.

Espero ter ajudado aos iniciantes.


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Papas

Cada criador possui sua maneira de preparar a papa onde irão os ingredientes necessários para a boa aparência do canário em questão. Colocarei aqui neste post algumas dicas para aqueles criadores que estão com alguma dúvida ou até mesmo procuram por uma receita nova de papas para fornecer aos filhotes.

É importante salientar que para os canários de fator vermelho intenso, devemos fornecer a mistura com corante para a fêmea antes mesmo dela pôr os ovos, para que estes já saiam com o corante em sua estrutura. Desta forma, os filhotes terão o fator vermelho intenso. Do contrário, você obterá um canário nevado, sem preenchimento total da cor vermelha.

Já para os canário de fator mosaico, devemos lembrar que é preciso fornecer a papa com corante a partir dos 45 dias de idade, pois estes, começarão a entrar no ciclo de muda de pena. E como os filhotes mudam as penas da cabeça, peito, e rabadilha, teremos então o fator mosaico entrando em cena. Esta dose é administrada até a muda acabar e quando houver a percepção por parte do criador que o canário chegou na cor desejada.

Aqui vai uma receita para ajudar na criação:

(Receita de Armindo Tavares)
2 Ovos cozidos (Retirava a casca depois de cozidos)
5 Paus de biscoito champanhe
6 Bolacha Maria, das tipo torradas
100 Gramas de pão ralado
3 colheres de sopa de mel
Sumo de uma laranja (quando as havia)

Eu particularmente não gosto de usar receitas caseiras, porque acho que o balancete nutricional para os filhotes deixa a desejar bastante. Uso em meu canaril a papa branca da orlux, e para os canários de fator vermelho, uso a papa húmida vermelha da orlux. As comercializadas te pouparão o trabalho, e também não sairá tão mais cara que as que são feitas em casa. Acho vantagem comprar a papa pronta.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Lipocromo e Melanina



Victor Moreira

Revista CORA 2006

Arquivo editado em 18/12/2006

As regras da hereditariedade descobertas por Mendel, constituem-se num instrumento decisivo na reproduçăo de canários.

Entretanto o criador năo precisa Necessariamente entende-las em sua plenitude. Com o tempo, de maneira geral irá adquirindo conhecimentos genéticos, técnicos e teóricos, necessários a todo bom criador.

É importante porém, que alguns conhecimentos, indispensáveis para o bom andamento da criaçăo.

Os canários dividem-se em dois grandes grupos Linha Clara ou Lipocromica e Linha escura ou Melânica.

A designaçăo Lipocromica, provém de lipocromos, nome genérico de um grupo de pigmentos hidrocarbonatos solúveis em gordura, tais como o caroteno, luteina e xantofila.

O caroteno é um pigmento de cor laranja ou vermelha, encontrado na cenoura, batata doce etc, sendo que, as variedades beta, alfa e gama săo provitaminas que após sintetizadas no organismo, se transforma em vitamina A.

A xantofila está presente nas folhas verdes e vegetais e a luteina se encontra na gema de ovo, no milho, etc.

Ao ingerir estas substâncias o organismo do canário assimila-as dando origem as cores lipocromicas características.

Os carotenóides săo transportados pela corrente sanguínea até o canudo (canhăo) das penas, nelas se depositando continuamente, até se completarem. Este processo se inicia antes mesmo que as penas atravesse a pele.

Por esta razăo é imprescindível no que diz respeito aos canários com fator vermelho, que a cataxantina seja administrada antes que os envólucros irrigados das penas rompam a pele.

Os canários melânicos (linha escura) tem um pigmento chamado melanina, fabricado pelo seu metabolismo orgânico. O processo biológico de síntese de melanina, se desenrola através de fermentos (tiresinase-dopa) até a formaçăo da eumelanina e feumelanina.

As mutaçőes que incidiram sobre a estrutura, densidade e tipo de melanina, influenciaram na variedade de cores melânicas existentes.

Resultante da modificaçăo estrutural das células exteriores das penas, existem o fator limăo ou ótico para o azul.

A luminosidade produzida pelo espectro solar, decomposta em radiaçőes, nos dá as varias nuances de cor, que observamos no mesmo nuances de cor, que observamos no mesmo canário em diferentes períodos do dia, ou seja, cores mais amenas de manhă e mais fortes ao entardecer. A plenitude da pureza da cor se observa ao meio dia.

Este fator transmite o efeito óptico que dá a cor amarela, um tom esverdeado, daí a denominaçăo Amarelo Limăo. Nos canários brancos, aumenta o brilho da plumagem, dando a ilusăo óptica de uma tonalidade mais branca. Nos pássaros vermelhos por influęncia do fator, a cor vermelha é mais intensa e brilhante.

O fator ótico para o azul, quando inserido nos gens dos canários da linha escura, elimina os resíduos feomelanicos dispersos (manto marrom) proporcionando maior nitidez e contraste entre as melaninas e o lipocromo.

Tomando por exemplo, ao introduzirmos o fator ótico nos canários Ágata, eliminamos a feomelanina presente no dorso (manto) dos canários, obtendo dessa forma exemplares com as melaninas mais nítidas, em perfeito contraste com o lipocromo.

Essa regra se aplica a todos os canários de linha escura e pelas consideraçőes apresentadas, entendo que os novos canários de linha escura, com ausęncia quase total de feomelanina marrom no manto, estăo ligados ao fator ótico para o azul.

Esse fator é de caráter recessivo e como tal, precisa estar presente em dose dupla nos dois gametas, ou seja, no macho e fęmea, para que possa manifestar-se e aparecer na plumagem.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Mais aquisições

Aqui estão mais duas aquisições para o ano de 2010.


Fêmea Branca

Fêmeas fazendo um lanchinho


Macho Topete Cenoura Nevado


Fêmea Branca



terça-feira, 20 de abril de 2010



A reunião harmônica de todos os caracteres "ideais" em um mesmo canário é o que se poderia chamar de "sucesso absoluto". Porém, isto não é tão fácil. Deve-se, então aprender a observar bem o exemplar sob mira, comparando-o com o maior número para que se possa realmente selecionar um bom espécime. Como nem sempre todos os detalhes são possíveis de se encontrar em uma mesma ave, é oportuno avaliar-se conjuntamente as qualidades do casal que se pretende formar. Pode-se, assim, obter em ambos, complementarmente, os aspectos desejados, cujo conjunto certamente se manifestará na prole, por inteiro. A partir daí trabalha-se em função do padrão que se pretenda alcançar. Basicamente, tem-se como necessária, em um bom exemplar, as seguintes qualificações:

CABEÇA: deve ser arredondada, perfeitamente harmônica com o bico e o pescoço, os olhos bem centrais, devem ser redondos e transmitir vivacidade.

BICO: este deve Ter a cor do canário (claro ou escuro), ser curto e largo em sua base. No aspecto da cor, exceção se abre, apenas, para os marfins, ágatas, canelas, pastéis e isabéis.

PESCOÇO: em forma de cilindro e curto, compondo em harmonia com o tórax e a cabeça.

PEITO: largo e arredondado, combinando com o resto do corpo.

DORSO: reto, em linha com o pescoço e a cauda.

ASAS: perfiladas e aderentes ao corpo, sem entrecruzamento e sem exagero na cobertura da base da cauda.

CAUDA: unida e em forma de "M", em linha reto com o dorso.

PATAS: ausência de escamas e sem exposição de músculos, na cor do pássaros (linha clara ou escura).

PLUMAGEM: sem falhas cromáticas, compacta, brilhante e sedosa, com pureza e intensidade de cor.

TAMANHO: entre 13 e 15 centímetros, medidos da base do bico ao final da cauda.

De resto, é recomendável saber-se algumas informações acerca da origem do pássaro e, se adulto, quanto ao seu desempenho como reprodutor, se já o foi.

APCO - Associação Paranaense de Canaricultura e Ornitologia


Revista SOBC 1998
Arquivo editado em 25/04/2005

Nunca acasale


com fator vermelho x sem fator vermelho
linha clara x linha escura
diluídos x oxidados
mosaicos x nevados
dominante ou recessivo x com fator vermelho
dominante x marfim ou portador
ágata x féo
ágata x satinado
pastel x opal
pastel x satinado
pastel x féo
satinado x féo
féo x opal
opal x satinado

dois fatores diferentes de diluição de melaninas mesmo que sejam apenas dois portadores.

Todos os acasalamentos acima gerarão pássaros atípicos ou fora da nomenclatura atual, se não na primeira geração, nas subseqüentes.

Ainda não devem ser acasalados:

intenso x intenso
dominante x dominante

Pois nesses acasalamentos ocorre o fator sub-letal, matando parte dos
embriões e gerando parte dos filhotes debilitados.

Obs.:
Alguns acasalamentos não aconselháveis podem ser feitos visando
aprimorar determinadas qualidades. Por exemplo: acasalar mosaicos da linha clara com mosaico da linha escura, para obter mosaicos da linha escura bem caracterizados.

Entretanto, esses acasalamentos devem ser feitos exclusivamente por criadores experientes e que possuam um plantei grande.

Acasale sempre

linha clara x linha clara
linha escura x linha escura
sem fator x sem fator
com fator x com fator
nevado x intenso
nevado x dominante
nevado x recessivo
mosaico x mosaico
diluído x diluído
oxidado x oxidado

TABELAS

A - Lipocromo
1 - intenso x nevado
prole: machos e fêmeas intensos e nevados

2 - mosaico x mosaico
prole: machos e fêmeas mosaicos

3 - nevado x dominante
prole: machos e fêmeas nevados e dominantes

4 - nevado x nevado
prole: machos e fêmeas nevados, porém esse acasalamento gera
pássaros com excesso de névoa e de plumagem.

Obs.: mosaicos x intenso. Podem ser acasalados, visando intensificar o
lipocromo nas zonas índices dos mosaicos e reduzir o excesso de plumagem.
Contudo, só depois de algumas gerações e de acasalamentos consangüíneos obtém-se bons resultados.

B - Diluídos x Diluídos

l - (M) ágata x (F) Isabel
prole: machos ágatas portadores de Isabel fêmeas ágatas

2 - (M) ágata x (F) ágata
prole: machos e fêmeas ágatas

3 - (M) isabel x (F) Isabel
prole: machos e fêmeas isabéis

4 - (M) isabel x (F) ágata
prole: machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis

5 - (M) ágata portador de Isabel x (F) isabel
prole: machos isabéis
machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
fêmeas ágatas

6 - (M) ágata portador de Isabel x (F) ágata
prole: machos ágatas
machos ágatas portadores de isabel
fêmeas isabéis
fêmeas ágatas

C - Oxidados x Oxidados
1 - (M) negro-marrom x (F) negro-marrom
prole: machos e fêmeas negro-marrons

2 - (M) negro-marrom x (F) canela
prole: machos negro-marrons p/canela
fêmeas negro-marrons

3 - (M) canela x (F) negro-marrom
prole: machos negro-marrons p/canela
fêmeas canelas

4 - (M) canela x (F) canela
prole: machos e fêmeas canelas

5 - (M) negro-marrom p/ canela x(F) negro-marrom
prole: machos negro-marrons
machos negro-marrons p/canela
fêmeas canelas
fêmeas negro-marrons

6 - (M) negro-marrom p/ canela x (F) canela
prole: machos negro-marrons p/canela
machos canelas
fêmeas canelas
fêmeas negro-marrons

Os canários negro-marrons oxidados são os verdes, azuis e cobres.

Porém na tabela quando aparece o termo negro-marrom não podemos esquecer que os cobres, ao contrário dos verdes e azuis, têm fator vermelho. Os acasalamentos corretos são:

verde x verde
verde x canela amarelo ou prateado
verde x azul
azul x canela amarelo nevado
cobre x cobre
cobre x canela vermelho
canela x canela

Obs.:
Os acasalamentos com negro-marrons portadores de ágata ou Isabel e canelas portadores de isabel, não foram feitos porque esses pássaros descendem de acasalamentos incorretos.

D - Pastel - Satínê - Marfim
1 - (M) puro x (F) normal
prole: machos portadores fêmeas puras

2 - (M) puro x (F) pura
prole: machos e fêmeas puros

3 - (M) normal x (F) normal
prole: machos e fêmeas normais

4 - (M) normal x (F) pura
prole: machos portadores fêmeas normais

5 - (M) portador x (F) normal
prole: machos normais machos portadores

fêmeas normais
fêmeas puras

6 - (M) portador x (F) pura prole: machos portadores
machos puros
fêmeas normais
fêmeas puras

Esses fatores são caracterizados por gens ligados ao sexo masculino. Não
existindo fêmeas portadoras, porque apenas um gen é suficiente para a caracterização desses fatores no fenótipo das fêmeas.

E • Recessivo - Opal - Ino (Féos) Topázios

1 - (M) puro x (F) normal
prole: machos e fêmeas portadores

2 - (M) puro x (F) pura
prole: machos e fêmeas puros

3 - (M) puro x (F) portadora
prole: machos puros
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas portadoras

4 - (M) normal x (F) normal
prole: machos e fêmeas normais

5 - (M) normal x (F) pura
prole: machos e fêmeas portadores

6 - (M) normal x (F) portadora
prole: machos normais
machos portadores
fêmeas normais
fêmeas portadoras

7 - (M) portador x (F) normal
prole: machos normais
machos portadores
fêmeas normais
fêmeas portadoras

8 - (M) portador x (F) pura
prole: machos puros
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas portadoras

9 - (M) portador x (F) portadora
prole: machos puros machos normais
machos portadores
fêmeas puras
fêmeas normais
fêmeas portadoras

Esses fatores são caracterizados por gens recessivos, que necessitam estar em dose dupla para sua caracterização no fenótipo e independem do sexo dos pássaros acasalados, por isso nota-se que na prole o fenótipo e o genótipo dos machos e das fêmeas são sempre iguais e que nos casais l e 5, 3 e 8, 6 e 7 a prole é idêntica.

Obs.:
Os canários de olhos vermelhos da linha clara (albinos, lutinos e rubinos) devem ser acasalados como satinês e não como inos, porque no Brasil atualmente quase todos os pássaros dessa linha descendem de satinês.

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